A Sede do Poder

Mesmo em tempo de crise, com muitas empresas na falência, e o país no estado em que se encontra, continua a existir "muito boa gente" , que vê na crise uma boa oportunidade para se elevar e quem sabe conquistar o tal poder, aquele que em condições normais seria de todo impossível de alcançar.
A "boa vontade" de algumas pessoas funciona a favor desta "espécie" de oportunistas. Tal como na doença, o desespero de causa leva as pessoas a tentarem de tudo, no caso das empresas/instituições em crise a situação é idêntica. As pessoas desesperadas e com défices de confiança, ficam mais débeis e vulneráveis aos ataques dos "charlatões" ou "vendedores da banha da cobra". Outros há que embebidos pela cegueira do poder se vão juntar a estes verdadeiros "vendedores de sonhos". Por vezes a troco de um antigo sonho, de um pouco mais de "status" ou poder, atropelam e traem tudo e todos, não importa se foram amigos/colegas, o passado é totalmente esquecido, a cegueira é tal que valores como o respeito pelos outros e pelo seu trabalho passam para segundo plano. 
A sede de que falo leva à cegueira, e as pessoas além de cegas, ficam também surdas, por vezes mudas ou o inverso também acontece que é falarem de mais e sobretudo falarem sobre aquilo que não sabem. Os espelhos para esta gente são enganadores...esta ânsia desmedida pelo poder leva a que estes/as indivíduos se esqueçam que "o passo que tentam dar é maior que a perna". Mesmo assim, sem qualquer tipo de competências ou habilitações, assumem de forma completamente leviana importantes cargos, ignorando a responsabilidade dos mesmos, o facto não serem talhados para o seu perfil, propondo-se a executar tarefas que dificilmente algum dia serão capazes de desempenhar. Enquanto isso vai-se "brincando ás empresas" , contribuindo assim cada vez mais para o desequilíbrio financeiro e estrutural de mais uma empresa/instituição.
É isto que acontece em diversos organismos estatais, mas não só, lamentavelmente também existem organizações privadas a utilizar estes modelos de gestão.
Essas individualidades não se incomodam com o facto de estarem a condenar à falência empresas/instituições, nem de pisar tudo e todos, desde que tenham o seu tão desejado "momento de glória".
Para estas pessoas aplica-se o ditado popular que diz : 
"Não há cego que se veja, nem torto que se conheça..."

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