Polivalência a mais, põe sapateiros a tocar rabecão...

Para começar podem dizê-lo referindo-se a mim e ao meu blog!?
Mas, como tenho feito por diversas vezes, vou transpor o conceito para a realidade actual dos países, das pessoas e das empresas, além de dar alguns exemplos flagrantes do provérbio.
Começando pelo mais alto nível, pergunto a mim mesmo !? Será que os maus governantes ao serem escolhidos para governar, quando em consciência sabem que não possuem capacidades para o cargo, não deveriam recusa-lo ?
Quando um empresário, resolve levar por diante um projecto para o qual não está habilitado, não deveria saber que necessita de ajuda para o executar?
Quando um treinador pega numa equipa de futebol e não tem capacidades para a treinar, não deveria recusar o convite ou então munir-se de adjuntos que colmatem as suas lacunas?

Os resultados que advêm do facto de serem ignoradas as perguntas que fiz anteriormente, podem ser desastrosos, o termo "Quem te manda a ti sapateiro, tocar rabecão?" aplica-se a todos eles, e é lamentável que infelizmente os "sapateiros" não se limitem a fazer/coser sapatos e tenham a audácia de "tocar rabecão".....
No caso dos políticos e gestores públicos, a culpa pode ser dividida, pelos próprios, por quem os coloca, e se calhar por nós cidadãos que o permitimos.
Nas empresas a aplicação cega dos princípios da polivalência pode levar a colocar "sapateiros a tocar rabecão", quer por complacência do funcionário quer por teimosia do empresário ou pelos dois factores juntos.
É minha convicção que se o sentido deste provérbio fosse tido em conta pela sociedade, as empresas, Portugal e o mundo não enfrentariam as dificuldades que enfrentam actualmente. Termino com um outro provérbio: " cada macaco no seu galho" e por isso, só em raras excepções ponham "sapateiros a tocar rabecão".... as excepções, essas serão nos casos como o meu (na função de bloguer), em que as pessoas em consciência não julguem despropositada ou desajustada ao seu perfil a tarefa que estão a executar. Mesmo assim, e se alertados para o facto da "musica" estar a ser mal tocada, devemos aceitar as criticas e dar lugar a quem a saiba "tocar afinado"...
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