Justiça Portuguesa II

Voltando ao tema da justiça em Portugal, não sendo grave mesmo assim resolvi partilhar uma situação que denota pouca gravidade, mas mesmo assim não deixam de causar os seus incómodos.   
Quem dos leitores não foi ainda importunado para servir de testemunha em processos em tribunal sem que conheça quem o convocou, outras vezes conhece mal ou desconhece o processo para o qual foi "convocado" ? Pois se calhar muita gente... a agravante dessas convocatória é que não permite  faltas, que são punidas com  multas ou coimas. 
Pessoalmente vejo-me confrontado com um desses casos, onde na terceira convocatória, e segundo a leitura da funcionária do tribunal, num total de mais de duas dezenas de pessoas, faltaram os intervenientes principais (ou lá como se chamam) , os respectivos advogados e mais de metade das testemunhas. Da dúzia dos presentes, quando confrontados com mais um adiamento e marcação de nova data a perplexidade foi total, os murmúrios começaram e foi aí que em conversa, e onde quase ninguem se conhecia, chegamos à conclusão que nos presentes existiam factores comuns, ou seja, ninguém è amigo/chegado/ou sequer conhece muito bem quem os convocou, outros não sabiam sequer o porquê (tratar-se de um processo de divorcio), um dos senhores não é vizinho, e não conhece ninguém , uma das convocadas recebeu a "convocatória" no local de trabalho onde consta como nome a sua graduação académica (Dra.) e o nome próprio.
Aceito que como membros activos da sociedade em que vivemos devemos ser participantes e colaborantes em todos os sectores(incluindo a justiça), porém, não devemos ser obrigados a participar sobretudo em assuntos onde somos alheios ou não possuímos conhecimentos suficientes para intervir...

Até sempre...

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